Nossa viagem de mochilão pela Bolívia e Peru, começou no dia 26/12/2011 às 6h30 saindo de carro de Campo Grande/MS rumo à Corumbá/MS, pela BR-262. Os mochileiros dessa aventura são: Daniel, Guadalupe, Gilvan e Keila.
No caminho para Corumbá descobrimos que há um pedágio (nunca haviamos ouvido falar em pedágio, nas estradas do Mato Grosso do Sul!!!) e acabamos passando direto, ai ouvimos o rapaz chamando...ei, ei...rsrsrs...voltamos e pagamos a quantia de R$ 5,50 (carro passeio) para então seguirmos viagem.
Já em Corumbá, almoçamos na churrascaria Laço de Ouro (self service R$ 17,00 e rodízio R$ 25,00), pegamos nossas passagens do Trem da Morte compradas com uma semana de antecedência, por um amigo residente em Corumbá e fomos deixar o carro no Hotel Timoneiro, do Sr. Kurikaka.
Saimos com as mochilas nas costas rumo a Praça Independência, chegando lá um cambista nos ofereceu vale-transporte por R$ 2,25, mas como em nossas pesquisas o valor era de R$ 2,00, perguntamos diretamente ao motorista do bus que passou às 14h30, que no confirmou ser esse o valor. Optamos por esperar o próximo ônibus já que este estava cheio e o mesmo passa a cada 30min, mas como em toda viagem de mochileiro há imprevistos, esse foi nosso primeiro, o próximo foi passar às 15h25, isso depois de dispensarmos uma carona e um taxista que disse que o bus havia quebrado e só passaria outro lá pelas 20h!!! Embarcamos nesse de 15h25 e ao passar pela catraca fomos cobrado o valor de R$ 2,40, sem saber qual realmente era o preço da passagem. Em alguns minutos estavamos na fronteira. Levamos um susto quando vimos uma enorme fila para carimbar a saída do Brasil em nossos passaportes, sendo que às 18h30 saíria nosso Trem. Encontramos uns brasileiros na fila, que nos deram umas dicas, então, demos um jeitinho brasileiro, conseguimos nosso carimbo de saída do Brasil e partimos para alfândega (aduana) boliviana. Ao entrar no país, ganhamos 1 hora em relação ao horário de Campo Grande/MS.
Para nosso azar, dia 26/12 era feriado em Puerto Quijarro e não tinha como carimbarmos nossas entradas na Bolívia, mas nos informaram que teríamos 24h para pegar a permissão (permiso), então paramos em uma barraquinha logo depois da aduana e trocamos apenas R$ 50,00 (câmbio a 3,30 Bs.), nossos primeiros bolivianos, pois imaginamos que em Santa Cruz a cotação seria melhor. Pegamos um táxi e fomos para ferroviária esperar nosso trem, onde encontramos mais alguns brasileiros.
Ao embarcar, fomos cobrados uma taxa de 10 Bs. para despacho de cada bagagem, sem contar que já havíamos pago 257 Bs. (Ferrobus-cama) por cada bilhete de trem.
O trem é confortável, possui DVD, ar-condicionado, banheiro (baño), janta (cena) e café da manhã (desayuno) já estão inclusos no valor do bilhete. Mas não espere um banquete, a comida é simples e nem sempre pode agradar a todos pelo visual. Você também pode comprar água (5 Bs.) ou refrigerante (6 Bs.).
As 8h10 chegamos em Santa Cruz, pegamos um táxi direto para imigração para regularizar nossa situação. Lá preenchemos o permiso e também nos foi solicitado fazer uma carta de próprio punho, explicando porque não havíamos dado entrada em Puerto Quijarro. Ao entregar para atendente ela nos deu um documento cobrando uma multa de 300 Bs. por pessoa por invasão de fronteira. Ficamos puto, pois depois de preencher tudo aquilo, achando que ganhariamos o carimbo, recebemos uma multa!!! Então, lá fomos nós "brigar" para tentar cancelar a multa e conseguir o carimbo, pois ainda não havia passado 24 horas da nossa entrada. Conversando com a supervisora, conseguimos cancelar a multa e ganhar os carimbos nos passaportes. Depois de 2 horas de burocracia, pegamos um táxi e fomos procurar um hotel/hostel.
Encontramos algumas opções como:
1) Hotel Hi Copacabana - Calle Junín, 218 - 300 Bs. 2p
2) Hotel Bibosi - Calle Junín, 218 - 360 Bs. 4p
3) Hostel El Turista - Calle Mercado, 555 - 130 Bs. 2p.
4) Hostal Ambar Backpackers - Calle Mercado, 554 - 100 Bs. 4p
5) Hostel Acre - Calle Manuel Ignacio Salvatierra, 555 - 100 Bs. 4p
Depois de ver 5 opções resolvemos ficar no hotel Bibosi, 2 estrelas, 90 Bs. por pessoa com café da manhã incluso, 3 quadras da Praça 24 de Septiembre, praça principal de Santa Cruz. As opções de hostel que vimos eram baratas, porém os lugares eram muito feios.
Deixamos nossas mochilas no hotel e saímos para trocarmos dinheiro, almoçarmos e conhecer a cidade.
Em Santa Cruz há algumas casas de câmbio e bancos nas C. Rene Moreno e C. Junín. Encontramos as seguintes cotações na Casa de Câmbio Libertad, na C. Libertad, 138:
US$ 1 = 6,89 Bs.
R$ 1 = 3,45 Bs.
Após cambiarmos nosso dinheiro, almoçamos no Restaurante Rincón Brasilero, que se encontra na C. Libertad, 358, pagamos 68 Bs. o quilo.
A tarde fomos ao InfoTur na C. Sucre esq. C. Potosi / Museo de Arte Contemporâneo, onde pode-se conseguir um mapa da cidade e algumas informações de pontos turísticos.
Com o mapa na mão, fomos conhecer a cidade, na praça principal tiramos algumas fotos, aproveitamos para ligar para nossas famílias, e fomos até o parque Arenal, onde achamos que encontraríamos uma grande área verde, mas tudo que encontramos foi uma imensa área calçada.
Continuamos caminhando e como a cidade é muito quente nessa época do ano, resolvemos parar para tomar algo gelado. Entramos no Pícolo (Heladeria - Pastelaria) que fica na C. Ayacucho esq. C. España. Pedimos uma Paceña para provar nossa primeira cerveja boliviana que veio acompanhada de amendoim e batata chips, só que ao provar a cerveja ela estava fria, e não gelada como estamos acostumados a tomar no Brasil, sendo assim, pedimos uma jarra de suco de limão bem gelada. Essa sim, a melhor limonada que tomamos em toda a viagem.
Logo no início da viagem, o fecho da mochila do Gilvan quebrou, então fomos atrás de um para substituí-lo. Após andarmos muito encontramos a loja Hebilandia na C. Cordillera, 193, que tem fechos de todos os tamanhos, alças, velcros e diversos materiais úteis a um mochileiro.
Ao final do dia, voltamos ao hotel, tomamos um banho e saímos para conhecer a vida noturna da cidade. A praça ainda estava toda enfeitada com luzes de natal, o que a tornou ainda mais bonita. Haviam também: exposições de arte, estátua viva, artistas desenhando caricaturas, artesanatos, presépio, música e muitas pessoas.
Ao redor da praça existem vários barzinhos e restaurantes, escolhemos um para jantar e depois retornamos ao hotel, pois no outro dia iríamos de avião para Sucre.
[]'s,
Daniel e Guadalupe
Que companhia aérea vocês foram de Santa Cruz para Sucre?
ResponderExcluirPétilin, fui tentar entrar no site da companhia para te enviar o endereço e acabei achando matérias onde informa que a AeroSur foi a falência. Veja a matéria: http://aviacaoeaqui.blogspot.com.br/2012/04/aerosur-vai-falencia-e-encerra.html
ResponderExcluirUma outra companhia aérea que você pode pesquisar é a BOA http://www.boa.bo/
Abraços,
Ótimas dicas! Adorei. Está me ajudando muito! Obrigada, Daniel e Guadalupe! :)
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