Pra começar este post, essa viagem foi planejada meio que de repente, tipo, juntou a fome com a vontade de comer rsrsrsrs por que eu sou super fã do Foo Fighters e chamei a Guadalupe pra ir comigo, mas ela me enrolou um horror para dar a resposta e eu comprei o ingresso, me preparando psicologicamente para viajar sozinha. Passaram-se duas semanas e ela e o Daniel me propuseram uma viagem de 10 dias, começando pelo show em SP, depois Ilhabela - SP e por último, Poços de Caldas – MG e eu topei =)
Essa foi a minha primeira viagem de mochilão, com dinheiro contado, mas ainda viajando confortavelmente, pois os meus amigos já viajaram em condições mais difíceis hehehe. Bom, vamos para os valores: foi estipulado um gasto total de R$ 2.000,00, inclusos gasolina, pedágios, hospedagem e alimentação. Eu sei que nos últimos dias da viagem foram muito engraçados, por que teve dias que nós comemos como reis, ultrapassando 2x mais o estipulado para gastar em alimentação e daí tivemos que recorrer ao supermercado e preparar uns lanches de pão de forma, que eu não aguentava mais comer :s hahahahaha mas eu sei, faz parte da vida de mochileiro, não reclamar e ser parceiro. Filosofia de vida, difícil pra uma draga entender, mas que o meu bolso aprendeu rapidinho rsrsrsrsrs
Comecemos por Sampa, cidade da garoa, que fez jus ao nome no dia do show nos presenteando não com uma garoa, mas com uma senhora chuva. Por sorte, ao iniciar o show, que durou 02h30 :D ela parou e só retornou no final. No domingo descemos para a praia, já com uma dica anotada, passar no restaurante Fundo de Quintal na Praia Barra do Sahy. Chegamos ao restaurante 10h e aguardamos, pois só abre a partir das 13h, logo na entrada vários quadros com sugestões de pratos e o local onde ficam as mesas com o chão forrado de areia. Amei! Pedimos o prato com filé de badejo no valor de R$ 119,00 e comemos super bem! A caipirinha de maracujá com abacaxi e pinga é MA-RA-VI-LHO-SA.
Ao chegarmos em São Sebastião para pegarmos a balsa até Ilhabela, não enfrentamos filas e pagamos R$ 22,50 na travessia, que dura em torno de 20 minutos. Só a travessia já é um passeio e tanto, pois a paisagem da ilha é muito linda, eu me senti entrando em Lost huahuahuahuahua Mata Atlântica conservadíssima! Chegamos à ilha e corremos para a Pousada Bonns Ventos para fazer o check-in e nos deparamos com uma estrutura bacana, fechamos um quarto triplo na parte do hostel da pousada, com banheiro individual. Eles entregaram um jogo de lençol e fronha para cada hóspede, porém todos manchados. As meninas da limpeza iam limpar todos os dias, mas tipo, é uma limpeza meio fajuta sabe, sem lavar banheiro ou trocar lençóis. Fora esses detalhes, o café-da-manhã é muito gostoso, a cozinha e a sala de jogos são bem equipadas e ambiente agradável, nós pagamos R$ 65,00 pela diária.
Saindo do hostel fomos conhecer o lado sul da ilha, a primeira parada foi na Ilha das Cabras, com faixa de areia pequena, mas bem movimentada. A segunda foi a Praia da Feiticeira, faixa de areia bem maior e um pequeno rio ao lado onde alguns banhistas ficavam aproveitando a sombra. A região sul da ilha é toda asfaltada até as praias de acesso aos turistas e no final do asfalto encontra-se o restaurante “Nova Iorqui”, com uma vista deslumbrante do pôr-do-sol. Lá pedimos um filé à parmegiana que além de ser delicioso, tem porções muito fartas de arroz e do prato principal.
No segundo dia fomos para o lado norte da ilha, que não tem todo o seu trajeto asfaltado, mas tem acesso tranquilo para carros de passeio. A primeira parada foi a Praia do Sino, com várias pedras e ao bater com uma pedra menor, revela um som semelhante a vários sinos batendo uns nos outros. A segunda parada foi a Praia de Pacuíba, deixamos o carro na estrada e seguimos numa trilha de mais ou menos uns 5 minutos, é uma praia deserta, sem bares, faixa de areia larga e muitas árvores. Pra quem curte tranquilidade é um ótimo lugar!
Terceira parada e última, foi a Praia da Jabaquara, no caminho paramos na parte alta da estrada onde temos uma visão da praia lindíssima. Lá tem bar e restaurante, dá para passar o dia todo! Depois dessa praia a estrada fica bem ruim para carro de passeio e nos aconselharam não seguir viagem.
Terceira parada e última, foi a Praia da Jabaquara, no caminho paramos na parte alta da estrada onde temos uma visão da praia lindíssima. Lá tem bar e restaurante, dá para passar o dia todo! Depois dessa praia a estrada fica bem ruim para carro de passeio e nos aconselharam não seguir viagem.
Na volta paramos na Praia do Viana, também com boa infraestrutura e mar bem calminho, tanto que essa praia tem muitas famílias. Conhecemos também a Vila, parte central da ilha onde tem a igreja da cidade, muitos restaurantes, sorveterias, lojas de artesanatos e sempre cheia durante todo o dia. Os valores das agências de passeios são tabelados, os passeios possuem exatamente os mesmos valores em todas as agências que pesquisamos, já os restaurantes encontramos pratos de R$ 20,00 até uns R$ 100,00 reais. Uma coisa boa também é que a diversidade culinária é enorme, comemos desde um simples pastel até comida italiana, sem se assustar com os valores dos pratos, pois tinham opções para todos os bolsos.
No terceiro dia, fomos fazer o nosso primeiro passeio através da agência Caiçara Turismo, fechamos um passeio mar-terra, por R$ 130,00. Saímos às 11h45, sendo que o horário marcado era às 10h, de flexboat, começamos a seguir para o lado norte da ilha e só aí compensou toda a espera, a vista é linda!
A primeira parada foi na Praia da Fome, 30 minutos, esta praia só tem acesso via mar, com água cristalina, praticamente deserta. Nela moram alguns caiçaras, sem restaurante para turistas e apenas a natureza para admirar.
A próxima praia foi a do Eustáquio, ficamos 15 minutos, também com acesso via mar, essa possui restaurante para os turistas e é habitada por caiçaras. Nossa última parada foi a praia de Castelhanos, estávamos ansiosos por esta praia pelas fotos que já tínhamos visto e de fato ela é linda mesmo. Com uma faixa de areia de 2 km de extensão e vários restaurantes, tem acesso via mar e terra. O mar é mais bravo, com muitas ondas, o que dá pra brincar de pegar jacaré huahuahuahuahua brincadeira do nosso amigo mato-grossense, Daniel. Nós chegamos por volta das 14h na praia e às 16h partimos, nessa estrada só entra jipes 4x4, já é uma aventura por si só rsrsrsrs
A primeira parada foi na Praia da Fome, 30 minutos, esta praia só tem acesso via mar, com água cristalina, praticamente deserta. Nela moram alguns caiçaras, sem restaurante para turistas e apenas a natureza para admirar.
A próxima praia foi a do Eustáquio, ficamos 15 minutos, também com acesso via mar, essa possui restaurante para os turistas e é habitada por caiçaras. Nossa última parada foi a praia de Castelhanos, estávamos ansiosos por esta praia pelas fotos que já tínhamos visto e de fato ela é linda mesmo. Com uma faixa de areia de 2 km de extensão e vários restaurantes, tem acesso via mar e terra. O mar é mais bravo, com muitas ondas, o que dá pra brincar de pegar jacaré huahuahuahuahua brincadeira do nosso amigo mato-grossense, Daniel. Nós chegamos por volta das 14h na praia e às 16h partimos, nessa estrada só entra jipes 4x4, já é uma aventura por si só rsrsrsrs
...mas nossa viagem não parou por aí...
No dia seguinte ao passeio de 4x4, resolvemos trilhar rumo à Praia do Bonete, uma trilha de 12km (ida) pelo Parque Estadual de Ilhabela. No meio do caminho contemplamos uma cobra, três cachoeiras, muitas subidas, algumas descidas, um perdido no meio do caminho e zero sinal de celular! Ufa! Nada fácil! Mas... a vista... valeu tudo a pena! Lugar lindo, deserto, limpo, cheio de borrachudo e uma vila muito simples onde os caiçaras não são dos mais amigáveis!
Para sair da Praia do Bonete há duas opções: voltando mais 12km pela trilha ou pagando algum morador para nos levar de volta. Após muitas negociações, conseguimos um desconto na volta e de tanto chorar no preço, passamos vários sufocos pois o motor do bote parou de funcionar várias vezes, sem termos se quer uma faixa de areia para nadar até lá... Como diz o Daniel: "Quer pagar quanto?"
O pescador nos deixou próximo a umas pedras, onde tivemos que caminhar mais um pouco até chegar na entrada do Parque Estadual, já no final do dia.
O pescador nos deixou próximo a umas pedras, onde tivemos que caminhar mais um pouco até chegar na entrada do Parque Estadual, já no final do dia.
No dia 30 de janeiro bem cedo partimos rumo a Poços de Caldas-MG para o casamento dos nossos amigos Priscila e Kleiton e lá encontramos uma cidade charmosa, de ar fresco e algumas atrações turísticas bem antigas como o Thermas Antônio Carlos e o Palace Casino.
Em Poços de Caldas ficamos hospedados na Pousada do Sesc que nos surpreendeu pois pagamos mais barato do que em um hostel, para uma estrutura excelente e um café da manhã completo. Recomendo!!!
Abs,
Zaira com pitaco da Guadalupe
Nossa, que legal. Belas fotos. Otimo projeto.
ResponderExcluirwww.recantodossonhos.com.br